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Diagnóstico da Piscicultura dos municípios da região é apresentado aos Prefeitos

Na última sexta-feira, o Colegiado de Agricultura e Pesca da AMFRI apresentou aos prefeitos, o diagnóstico da Piscicultura na região, realizado nos últimos em seis meses. O Engenheiro Agrônomo da associação, Maurício Narloch Lenkaitis, junto a cada um dos Secretários municipais, percorreram grande parte da área rural, visitando mais de 400 propriedades.  

Como resultado deste diagnóstico, obtivemos nomes, enquadramentos em relação ao tamanho da área, localização do empreendimento, inscrição estadual como produtor rural e outras informações necessárias para a próxima fase do Programa de Desenvolvimento da Piscicultura em Viveiros Escavados – Produção de Tilápias (AMFRI). Também foram observados os números de massas d’água e de nascentes por município, como indicadores de potencial para o desenvolvimento.

Maurício sugere que cada secretário poderá fomentar o associativismo, facilitando e beneficiando a produção dos peixes tilápias. “Desta forma, as dificuldades comuns a todos serão superadas, como por exemplo, a aquisição de ração a granel das empresas, manutenção de técnicos efetuando visitas constantes nas propriedades, formação de grupos para ajudar nas despescas, recebimento de benefícios provenientes de ministérios e outros”.

Em breves conversas com outros atores do sistema, o colegiado percebeu que na região existem inúmeras empresas devidamente registradas no MAPA / CIDASC que compram tilápias de outras localidades para beneficiamento e comercialização. Tendo em vista este cenário positivo, muitos outros produtores rurais deverão aderir ao programa de desenvolvimento da piscicultura.

Assim, Agostinho Peruzzo, Secretário da Pesca e Aquicultura de Itajaí, constata que o processo de licenciamento ambiental é possível e o mercado da produção de tilápias é viável, desde que haja qualidade, padrão e constância na produção. Além disso, o secretário justifica que a piscicultura é uma ótima alternativa de renda na propriedade rural familiar. “Quando o mercado do arroz, ou banana estiver em baixa, teremos mais uma renda proveniente da piscicultura auxiliando na manutenção familiar”.