O tempo do assistencialismo acabou. A constatação é do encontro da câmara técnica de Assistência Social, organizado pela FECAM no auditório da AMFRI – Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí na tarde desta quinta-feira (2) na presença de 31 municípios.
“Mobilizar a região para transformar a Assistência Social em uma área protagonista das transformações é nossa tarefa” disse Rodrigo Fachini, coordenador institucional e das câmaras técnicas da FECAM na abertura do evento.
“Estamos na era das políticas de assistência social, integradas com as políticas de saúde, educação e segurança. Isso melhora a percepção sobre o que é Assistência Social” afirmou o presidente da AMFRI e prefeito do município de Porto Belo, Emerson Stein ao recepcionar os convidados.
Para o presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social, Elias Oliveira, “é dever de cada um, trabalhador ou gestor da área, garantir os direitos, contribuindo com os deveres, entre eles o de oferecer políticas públicas na área de assistência social” define Oliveira.
A Secretária Municipal de Assistência Social do município de Itajaí, Neusa Geraldi, o Secretário Executivo da AMFRI, Célio José Bernardino, e o diretor executivo da GRANFPOLIS, Ernei Stahelin evidenciaram, na mesa de abertura, a importância do engajamento regional no encontro.
UM ENCONTRO QUE MOBILIZA REGIÕES E CONSOLIDA O TEMA:
Gestores e trabalhadores das secretarias municipais de assistência social de todo o litoral de Santa Catarina marcaram presença, comprovando a necessidade de debater, coletivamente e democraticamente, decisões que tangem o futuro da pasta. “Quando comecei no setor, o assistencialismo imperava. Agora é um novo momento” reflete Janice Merigo, consultora de políticas públicas da FECAM.
Na análise de Janice, “não basta apenas a presença e dedicação de líderes comunitários. O novo significa aplicar políticas públicas, com profissionais envolvidos” enfatiza.
Um fato determinante trazido por Janice é a troca de nome da pasta, aplicada por alguns municípios. “Até o nome de secretaria da assistência social tem que ser respeitado, não se deve aceitar ‘apelidos’. Só assim vamos avançar na construção” concluiu.
Texto: FECAM
Fotos: Luiz Carlos Júnior/AMFRI