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Municípios da Foz do Rio Itajaí recebem dados geoespaciais da SDS

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Foram entregues na manhã de hoje (12), os discos rígidos contendo os dados geoespaciais, que fazem parte do lançamento do programa de Levantamento Aerofotogramétrico do Estado de Santa Catarina, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). Prefeitos, imprensa, entre outras autoridades da região participaram da solenidade de entrega aos dez municípios da AMFRI e a cidade de Balneário Camboriú, realizada na sede da associação, em Itajaí.

O presidente da AMFRI e prefeito de Balneário Piçarras, Leonel José Martins, agradeceu ao secretário Paulo Bornhausen, e o pediu que transmitisse ao governador Raimundo Colombo a gratidão da região por receber os dados geoespaciais de cada um de seus municípios. "Com o Levantamento, poderemos mudar para melhor o cenário dos municípios da Foz do Itajaí, principalmente no planejamento preventivo aos efeitos das cheias", concluiu.

O secretário de Estado da Articulação Nacional, João Matos, que também participou do evento, afirmou que o Levantamento Aerofotogramétrico é o que existe de mais moderno na tecnologia. "Vai trazer segurança para o gestor publico e para as pessoas, em questões de planejamento e de prevenção dos efeitos dos desastres climáticos", pronunciou. O programa foi desenvolvido na Diretoria de Recursos Hídricos (DRHI) da SDS, foi iniciado em 2008, mas ganhou agilidade há dois anos, pela necessidade de atualização da rede hidrográfica estadual. 

A prefeita de Bombinhas e vice-presidente da AMFRI, Ana Paula da Silva, solicitou ao secretário Paulo Bornhausen cursos de capacitação para os servidores das prefeituras. "Precisamos ter capacitação para podermos aplicar tudo que esse instrumento nos oferece", enfatizou. Bornhausen lembrou que a capacitação já estava prevista. "Porém, com o apoio do Ministério Público e da AMFRI, os cursos já poderão ser oferecidos neste semestre e isso vale para todas as associações de municípios do Estado", elucidou.

O Levantamento Aerofotogramétrico, que teve custo de aproximadamente R$ 12 milhões, poderá ser utilizado para o planejamento costeiro, urbano e rural; efeito de mudanças climáticas; delimitação de zonas de risco em áreas atingidas pelas enchentes e realocação de moradias; qualificação de medidas de proteção ao meio ambiente; planejamento de ocupação e de construção de estradas, entre outras finalidades. No projeto foram utilizadas três aeronaves ao mesmo tempo, que fizeram as fotografias aéreas métricas com calibragem controlada, entre 2010 e 2012.