Os eventos climáticos já afetaram e muito várias regiões em Santa Catarina, inclusive a Foz do Rio Itajaí. Infelizmente a região sofre com as consequências deixadas pelas catástrofes climáticas, entre elas, as enchentes de 2008 e 2011, e até mesmo a mais recente que atingiu principalmente o município de Penha do início deste ano. Para evitar essas consequências a melhor solução é investir na prevenção, e pensando nisso, a AMFRI realizará no dia 31 de julho, uma palestra sobre o fenômeno El Niño, um dos responsáveis pelo aumento de volume de chuva.
A palestra será realizada no auditório da associação, iniciando as 14h30 e com a previsão de término por volta das 17h. O meteorologista Leandro Puchalski será o palestrante, que terá como público secretários e gestores municipais de Agricultura, Pesca, Assistência Social, Meio Ambiente, Defesa Civil, Turismo, Comunicação Social, e comunidade em geral. O evento é gratuito, a inscrição deve ser realizada através do site da AMFRI, no www.amfri.org.br, e as vagas são limitadas.
Especialistas em meteorologia no mundo todo apontam em até 80% as chances de ocorrência do fenômeno climático neste segundo semestre. Até a ONU emitiu no final do mês de junho, um alerta global para que os países, incluindo o Brasil, se preparem para enfrentar os efeitos do El Niño, principalmente sobre as áreas agrícolas das regiões afetadas.
Segundo matéria publicada pela agência RBS esta semana, a atual preocupação da Defesa Civil de Santa Catarina está com a possível atuação do El Niño nos próximos meses na região. Conforme o órgão estadual, os volumes de chuva podem aumentar de 20% a 50% caso ocorra o fenômeno. A última vez que ele ocorreu em SC foi em 2009. Entre julho e dezembro daquele ano, apenas dois meses tiveram volumes normais.
Entenda o El Niño: O fenômeno natural acontece a partir do aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, ocorridas por três meses consecutivos. Quando configurado, em Santa Catarina ele aumenta os volumes de chuva. Com essa alteração, acontecem chuvas em excesso, estiagem, seca e aumento de temperaturas são alguns dos efeitos que podem ser sentidos nas regiões. Como a Primavera tradicionalmente apresenta períodos mais chuvosos nas cidades catarinenses, a atenção fica ainda maior.