Um fenômeno metereológico inesperado trouxe apreensão para a Defesa Civil de Itajaí na noite desta terça-feira (05). Em cerca de três horas, algumas regiões da cidade registraram um volume de chuva esperado para metade de todo o mês de fevereiro.
A Defesa Civil de Itajaí mantem um sistema de monitoramento pluviométrico em oito diferentes pontos da cidade. Com isso, foi possível constatar que, enquanto algumas regiões apresentaram volumes preocupantes de chuvas, em outros sequer houve motivos para preocupação.
De acordo com o Coordenador da Defesa Civil, Everlei Pereira, o que aconteceu foi um fenômeno atípico e do qual não havia qualquer previsão. “O sistema Epagri/Ciram previa um ‘chuvisco isolado devido a circulação marítima’. Assim, tivemos regiões com alta concentração de chuvas enquanto que em outros pontos não houve qualquer motivo para alerta”, enfatiza.
Por conta deste fenômeno, o sistema de telemetria da Defesa Civil registrou casos extremos. Enquanto que no Posto de Telemetria da Cepsul/Marejada, o índice pluviométrico foi de apenas 12,87ml, no posto do Itamirim, o acumulado foi de 105 ml.
Pereira explica que, apesar de não haver nenhuma previsão, o que ocorreu efetivamente foi uma grossa massa de nuvem num formato de retângulo sobre uma região específica da cidade. “As nuvens se concentraram num perímetro norte/sul que atingiram as regiões da Murta, parte do bairros Cordeiros, São Vicente, Cidade Nova, Canhanduba e Loteamento São Pedro”, informou. A E.B Inês Cristofolini de Freitas e o CEI Alzira Winter, ambas no loteamento São Pedro, foram as unidades de ensino públicas municipais mais atingidas.
Por volta das 00h30min, a Defesa Civil reduziu o estado de alerta. A previsão do tempo para as próximas horas é de chuvas isoladas. Apesar do grande volume de ligações e pedidos de informações, não foi registrado nenhum caso de desabrigados. Os volumes dos rios na região permaneceram no nível normal.
Texto: Secretaria de Comunicação Social de Itajaí
