30 de agosto é o Dia D na Campanha de Vacinação contra a Rubéola

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30 de agosto é o Dia D na Campanha de Vacinação contra a Rubéola

 O dia 30 de agosto é o Dia D na Campanha de Vacinação contra a Rubéola. Mulheres e homens entre 20 e 39 anos que não tiveram a oportunidade de tomar a vacina desde 9 de agosto, data de lançamento da Campanha, poderão procurar os postos de saúde municipais no sábado, das 8 às 17h. Das maiores cidades catarinenses, em Joinville, Blumenau e Lages a procura está abaixo do ideal. “A vacinação é tão importante para a eliminação da rubéola e também da síndrome da rubéola congênita, transmitida de mãe para filho durante a gestação, que estamos adotando aquela máxima de que “todo artista precisa ir aonde o povo está”. As equipes estão trabalhando arduamente para atingir o seu público-alvo, ainda que tenham que procurar a população não-vacinada no lombo de cavalo”, enfatiza a Secretária Carmen Zanotto, destacando a importância da campanha que é quatro vezes mais ampla do que as realizadas para prevenção da gripe, em idosos, e da poliomielite, em crianças.

Para a gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, Leonor Proença, o plantão dos postos de saúde no dia 30 de agosto é de extrema importância, pois vai facilitar a imunização de quem trabalha em período integral durante a semana. “Só com a imunidade coletiva conseguiremos erradicar a doença, já que ela é facilmente transmissível, através das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar”, alerta Leonor, que insiste: “As pessoas entre 20 e 39 anos devem tomar a vacina independente de já terem se imunizado contra a rubéola anteriormente. Não é admissível ter uma doença em circulação, principalmente a SRC, quando se tem uma vacina para evitá-la.”

     Nos últimos dois anos, houve surtos de rubéola, de forma dispersa, em todo o país. Em 2007, foram registrados 8.683 casos, sendo 161 em mulheres grávidas, o que resultou em 20 recém-nascidos com SCR. Em Santa Catarina , só no ano passado, 90 casos foram confirmados. A única alternativa para conter o avanço de casos e surtos é a vacinação indiscriminada. Ao contrário de anos anteriores, quando as campanhas tentavam atrair apenas mulheres aos postos de saúde, desta vez o foco também está no público do sexo masculino, já que em 70% dos casos confirmados a doença se manifestou em homens. 

1 – Por que é necessário vacinar contra rubéola?

Porque a rubéola é uma doença grave, que pode acometer mulheres grávidas e causar malformação congênita no feto, provocando cegueira, surdez, retardo mental ou problemas cardíacos no bebê. A vacina contra a rubéola faz parte do calendário de vacinação brasileiro e está disponível na rede pública para crianças, adolescentes e adultos.

 

2 – Quem tomou a vacina recentemente deve se vacinar novamente?

Com certeza. A estratégia da vacinação de campanha é diferente da rotina. Isso porque durante uma campanha há a vacinação em massa de indivíduos, o que forma uma rede de proteção individual e coletiva. Tomando a vacina, o indivíduo fica protegido, não transmite a doença e contribui para que o vírus seja eliminado do meio ambiente. Tanto quem já se vacinou no passado e quem já teve a doença de se vacinar.

 

3 – Por que o foco da vacinação é nos homens?

A vacinação será indiscriminada, mas os homens são o principal foco, porque, em anos anteriores, os públicos-alvos foram as crianças e as mulheres. Para o Ministério da Saúde, agora é a vez de centrar esforços para vacinar pessoas do sexo masculino. A meta da campanha é vacinar 70 milhões de pessoas, das quais 34,7 milhões de homens e 35,3 milhões de mulheres devem ser vacinadas.

 

4 – Quem deve tomar a vacina?

Homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de todo o país. Em cinco estados – Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte., além desse público, devem vacinar também indivíduos entre 12 e 19 anos. A vacinação da população indígena que vive em aldeias foi iniciada em abril.

 

5 – Quem não deve tomar a vacina?

A vacina é contra-indicada para mulheres grávidas e nas seguintes situações: para pessoas com antecedentes de reação anafilática sistêmica após dose prévia da vacina contra rubéola ou sarampo. Recomenda-se adiar a vacinação , pela possibilidade de uma resposta imunogênica insatisfatória, nas seguintes condições: pacientes que estão fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma nos três meses anteriores à vacinação; pessoas em tratamento quimioterápico; e, por fim, pacientes transplantados de medula óssea, cuja cirurgia tenha sido realizada há menos de dois anos. Em qualquer caso de dúvida, a recomendação é consultar um profissional de saúde.

 

6 – Se uma mulher grávida tomar a vacina, o que ela deve fazer?

Caso a mulher tome a vacina e, posteriormente, descubra que está grávida, ela deve retornar ao posto de saúde e informar ao profissional de saúde. A partir disso, a gestante cumprirá um protocolo de acompanhamento da gravidez. Não que a vacina faça mal às mulheres grávidas. Esse procedimento é feito para evitar futuras associações entre a vacina e eventuais problemas de saúde da criança.


O que é a rubéola?

A rubéola, também conhecida como “sarampo alemão”, é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus.


Qual a causa?

É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae.


Quais os sintomas?

O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dor de cabeça e dores pelo corpo.

Como se transmite?

A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.

Como tratar?

Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada.

Como se prevenir?

Atualmente, consta no calendário vacinal a vacina para crianças aos 12 meses de vida e uma segunda dose entre quatro a seis anos. Para os homens e mulheres a vacina também está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

Como é feito o diagnóstico?

Algumas doenças se manifestam de forma semelhante à rubéola, como sarampo, escarlatina e dengue. Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.

fonte: Ministério da Saúde