Nesta terça-feira (7), o comitê organizador, composto por representantes municipais, se reuniu com a equipe da LePadron, e AMFRI na sede da associação. O relatório preliminar das Pesquisas Origem/Destino do Plano de Mobilidade Urbana de oito municípios da AMFRI foi apresentado. Itajaí teve seu diagnóstico da pesquisa apresentado no mês de março. Já o município de Penha está com sua pesquisa em andamento.
Segundo os representantes da LePadron mais de 7 mil domicílios receberam os pesquisadores. “Em Itajaí 1.117 domicílios foram visitados, Ilhota 766 domicílios, Luís Alves 753 domicílios, Porto Belo 778 domicílios, Camboriú 806 domicílios, Itapema 803 domicílios, Bombinhas 773 domicílios, e Balneário Piçarras 784 domicílios. Em Penha pretende-se aplicar o questionário em 791 domicílios até o dia 12 deste mês”, conta o consultor da LePadron Charles Henrique Voos. O município de Navegantes aproveitou uma pesquisa que já havia feito com o mesmo objetivo.
Itajaí, Ilhota e Luís Alves estão com seus relatórios da pesquisa em fase de finalização, os dados dos demais municípios estão sendo tabulados para gerar o relatório. Em Itajaí a pesquisa detectou que 47,03% dos deslocamentos da cidade são feitos por automóvel, a pé (22,08%), Moto (12,92%) e bicicleta (9,13%). Em Ilhota os deslocamentos com automóvel são de 43,60%, a pé (24,12%), motocicleta (12,77%), bicicleta (10,66%). Em Luís Alves, o automóvel também tem o maior índice, com 55,72%, seguido da motocicleta (15,03%), a pé (17%), e bicicleta (8,13%).
Um balanço das consultas públicas também foi apresentado. As consultas de Luís Alves, Porto Belo, Camboriú, Itapema, Bombinhas, Balneário Piçarras, e Penha mobilizaram um total de 423 pessoas, entre moradores e gestores municipais que elaboraram propostas sobre quais são as reais necessidades para cada município no setor. As Consultas Públicas de Itajaí estão sendo realizadas até o próximo dia 16, o município de Ilhota tem sua consulta agendada para o dia 29 de abril, e nos dias 11,12 e 14 do mês de maio é a vez de Navegantes promover esta etapa do PlanMob.
Paralelo a pesquisa e as consultas públicas está sendo realizada a coleta de dados do setor. “Nesse âmbito os gestores municipais levantam todos os projetos de mobilidade que não estão no Plano Diretor, informações especificas sobre o transporte coletivo, entre outras informações para ajudar no diagnóstico do PlanMob”, explica Charles. Toda a metodologia e datas estabelecidas estão sendo rigorosamente seguidas. A expectativa é que até maio a tabulação do diagnóstico estará finalizada, e após haverá as audiências públicas com diagnósticos e prognósticos.