Controladores Internos Municipais e representantes do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina estiveram reunidos na manhã da última terça-feira, dia 20 de novembro, na sede da AMFRI. O encontro foi marcado pela apresentação e entrega de um modelo para Manual do Controle Interno. O documento proposto ao TCE/SC foi elaborado pelo Colegiado de Controladores Internos da AMFRI.
O representante do TCE/SC, Leocádio Giacomello, destacou que o encontro foi muito importante para o Tribunal de Contas receber o material do colegiado trazendo a realidade dos controles internos municipais. “É uma sugestão que está sendo dada, tendo a realidade das prefeituras, fazendo com possamos conhecer mais a estrutura e a forma que eles estão operando, isso irá auxiliar o TCE em melhorar a estrutura e as condições de trabalho desse setor em todos os municípios de Santa Catarina”.
“Esse tipo de material, vem sendo demandado há um bom tempo por esses profissionais, que não possuem atualmente uma referência sobre como exatamente atuar”, explica Moises Hoegenn, diretor de controle dos municípios do TCE/SC. Não existe um único documento elaborado em formato de manual que centralizem sobre como proceder, atualmente existem orientações esparsas o que acaba trazendo dificuldade, principalmente no momento em que há a substituição dos controladores internos. A rotatividade não gera a continuidade nos serviços, pois a cada troca acaba-se praticamente reconstruindo tudo e não dando continuidade ao que já vinha sendo feito.
“Trata-se de uma iniciativa muito enriquecedora no sentido de contribuir para a elaboração de uma cartilha do TCE, a ser sugerida para os controladores de todo o Estado, ou seja, é um ato louvável desse grupo da AMFRI de oferecer essa valiosa contribuição para facilitar na elaboração do material por parte do Tribunal”. O documento entregue pelo colegiado de Controladores será uma das referências usadas pelo TCE/SC para desenvolver uma cartilha com o objetivo de nortear os controladores internos de Santa Catarina.
Moises ainda explica que a ação também segue a linha que o TCE tem feito, de fortalecer os controles internos, dialogando com eles, pois necessariamente é preciso conhecer a realidade dos municípios para poder atender as particularidades de cada um. “Esse diálogo apontando as diferentes realidades é fundamental, para que o Tribunal de fato consiga dar uma orientação que seja possível de ser implementada, cobrada, e que realmente dê um norte tanto para os municípios do pequeno ao grande porte sobre aquilo que é necessário, possível e que deve ser feito”, conclui o diretor de controle dos municípios do TCE/SC.