O Grupo de Trabalho de Educação Inclusiva da AMFRI, que também integra o GT Macrorregional de Educação Inclusiva das regiões do Planalto Norte e Grande Florianópolis, realizou reunião nesta terça-feira (20), na sede da AMFRI, com intuito de trabalhar na configuração e reconfiguração do fluxo de atendimento da rede de ensino para atendimento da educação especial e para atendimento das pessoas que apresentam transtornos de aprendizagem e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
A participação dos municípios foi efetiva e o grupo tratou dos fluxos específicos, de como uma criança é identificada com diagnóstico de deficiência ou transtorno, seja pela família ou professores. Além disso, foi ressaltado a importância de como esse processo começa a tramitar para que se faça uma triagem efetiva dos casos e estabeleçam processos pedagógicos e atendimentos clínicos, caso seja necessário, para que a criança possa alcançar consolidação das aprendizagens no ensino regular.
A Consultora em Educação da AMFRI, Gilmara da Silva, que coordena o grupo de trabalho, ressalta o objetivo do grupo. “Esse trabalho tem continuidade a partir de setembro e o grupo foi criado com intuito de que se possa realizar atendimentos cada vez mais efetivos na direção da garantia do direito fundamental à educação pública e de qualidade”, finaliza.
Deliberações e encaminhamentos
Como encaminhamento, o grupo deliberou uma visita no Núcleo Desenvolver, projeto do Hospital Universitário da UFSC, que tem como objetivo desenvolver o trabalho multiprofissional e interdisciplinar, através de atendimento clínico-educacional voltado ao processo de avaliação interventiva de crianças e adolescentes de 7 a 12 anos, com dificuldades de aprendizagem, bem como, emitir laudo detalhado com os encaminhamentos e orientações sobre os possíveis tratamentos.
Além disso, o GT solicitou a visita técnica na Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), seminário para discutir itens específicos do decreto 10.502, que instituiu a Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida e a realização de uma oficina, onde o grupo tratará a identificação dos itens que devem compor as diretrizes da educação inclusiva e itens que devem compor a política de educação inclusiva.
Texto: Lyandra Machado Batista – Assessoria de Comunicação
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