Reunidos nesta terça-feira (03) na sede da AMFRI, os prefeitos Umberto Luiz Teixeira de Balneário Piçarras, Luzia Lourdes Coppi Mathias prefeita de Camboriú, Ademar Felisky de Ilhota, a vice-prefeita de Itajaí, Dalva Maria Rhenius, Roberto Carlos de Souza de Navegantes, representantes dos municípios de Bombinhas e Penha, o Secretário de Articulação Nacional João Matos, a representante da Câmara de Vereadores de Itajaí, Susi Bellini e demais lideranças, estiveram presentes na reunião que recebeu o Superintendente de Exploração de Infra Estrutura Rodoviária da ANTT, Mário Mondolfo, o Presidente do Deinfra, Paulo Meller e o Diretor Superintendente da Autopista Litoral Sul, Paulo Mendes Castro.
Os mesmos vieram até a região a convite da AMFRI e do Secretário de Articulação Nacional, João Matos, para participar de uma reunião, que teve como objetivo apresentar os principais problemas de trânsito no entorno da BR-101 enfrentados pelos municípios do litoral norte, como também tratar de melhorias nas marginais e acesso aos municípios, bem como cada prefeito municipal apresentar suas pendências, sugestões e pleitos.
Há mais de um mês, os prefeitos da região estiveram em Brasília, apresentando para a ANTT um relatório com os problemas de trânsito no entorno da BR-101. No entanto, formou-se uma equipe técnica com representantes da ANTT e Autopista Litoral Sul para analisar as situações e solicitações para a região, seguida de visita nos pontos críticos da rodovia federal que precisam de maior atenção.
Segundo Mário Mondolfo da ANTT, para esclarecer a situação enfrentada, na região do litoral norte de Santa Catarina, explicou que existem 80 km de marginais e ruas laterais da BR que são de responsabilidade da Auto Pista Litoral Sul, sendo todas as ruas asfaltadas, portanto, a concessionária faz a sua manutenção. Mário enfatiza que o contrato firmado entre ambos os órgãos possui direitos e obrigações e que a função da ANTT é manter o equilíbrio deste contrato. “Nós vamos olhar tudo tecnicamente e analisar o que de fato precisa ser feito, não podemos transformar a BR numa avenida, senão estaremos desvirtuando a função dela, que é uma rodovia de tráfego rápido para longa distância", concluiu.
Para o Presidente do Deinfra, Paulo Meller, a rodovia possui hoje 127 pontos críticos, sendo que 110 deles estão localizados em trechos urbanos. "A maior parte dos acidentes estão localizados nas passagens por centros urbanos. Às vezes demoramos de seis a sete meses para discutir um trevo, mas faz parte, é um processo demorado", diz o representante do Deinfra.
“Temos dois mil acessos que não estão em conformidade com a legislação no trecho que temos a concessão, se não cumprirmos a lei seremos penalizados. A BR-101 está virando avenida e isto é um grande problema de segurança”, finalizou Paulo da Autopista Litoral Sul
Sobre os acessos, a Vice-Prefeita de Itajaí, Dalva Rhenius afirmou que o município elencou oito pontos cruciais da rodovia. “Temos os acessos para o interior da cidade, para o presídio e também o problema com as ocupações irregulares”. Dalva agradeceu e ressaltou a importância da vinda dos representantes desses órgãos na região, principalmente tendo a oportunidade de fazer as visitas in loco e conhecer de perto os reais problemas enfrentados.
Este encontro permitiu que os prefeitos expusessem seu descontentamento em relação a esses órgãos, possibilitando buscar soluções e estreitar parcerias.