Na manhã de ontem (22), aconteceu uma reunião entre a direção da Univali, do hospital, representantes da AMFRI, autoridades políticas de Itajaí, do Estado e empresários da região. Na sede da Univali, em Itajaí, os participantes do encontro conheceram a crise financeira vivida pelo Hospital Pequeno Anjo. Para evitar o fechamento do pronto-socorro infantil, representantes da AMFRI irão se reunir e buscar alternativas para ajudar a instituição.
Hoje o hospital atende, em média, 38 mil crianças no pronto-socorro, provenientes de todos os municípios da região da Foz do Rio Itajaí, sendo que 72,64% são de Itajaí. Dos outros municípios são em média: 10,49% de Navegantes; 3,04% de Camboriú; 2,88% de Penha; 1,3% de Ilhota; 1,28% de Piçarras; 1,17% de Itapema; 0,4% de Luiz Alves; 0,39% de Bombinhas; 0,27% de Porto Belo; e 2,32% de outras localidades.
O presidente da Fundação Univali, Mário Cesar dos Santos, disse que devido à crise financeira, se até o dia 30 de junho não houver, um compromisso efetivo de municípios da região e do Estado de Santa Catarina no custeio compartilhado das despesas operacionais da unidade de saúde, infelizmente no dia 1º de julho, o pronto-socorro e 50% dos leitos do SUS serão fechados.
Segundo o presidente da AMFRI e prefeito de Balneário Piçarras, Leonel José Martins, as cidades da AMFRI irão se comprometer em buscar formas para ajudar na manutenção do hospital. A primeira medida a ser tomada será a convocação de uma reunião entre os prefeitos que compõem a associação, para debater o assunto. “Vamos fazer esta reunião nos próximos dias, para que cada município possa ajudar o quanto antes o hospital”, ressaltou.
Além da ação da associação, outras duas foram definidas. O prefeito Jandir Bellini avisou que a prefeitura de Itajaí vai aumentar em 150% o repasse para o hospital, atualmente, são destinados R$ 82 mil por mês e a intenção é que esse valor passe para R$ 204 mil mensais. E também, a Fundação Univali buscará o apoio do Governo do Estado, para que ele possa ajudar na manutenção, que hoje gera um prejuízo aproximado de R$ 700 mil por mês.