No encontro realizado na tarde de ontem (15) na sede da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (AMFRI), os gestores de saúde da região apresentaram o modelo proposto para os representantes dos hospitais, para que cada um seja responsável por atender determinadas especialidades. No novo modelo, o morador da região que precisar de um serviço específico precisará se encaminhar para o determinado hospital que presta este atendimento.
Representantes do Ministério da Saúde, Gerência Regional de Saúde, secretários municipais de saúde, dirigentes hospitalares da região e também o secretário executivo da AMFRI, Célio José Bernardino e o Presidente da AMFRI e prefeito de Balneário Piçarras, Leonel José Martins, trataram sobre a instalação desta rede de urgência e emergência que pode fazer com que se aumente o repasse do Ministério da Saúde para todos os hospitais.
O próximo passo será a decisão dos hospitais, que têm até a próxima segunda-feira para responder se aceitam o modelo proposto. Se todos aceitarem, o deputado estadual e presidente da comissão de saúde da Assembleia Legislativa, Volnei Morastoni, acredita que em dois meses os hospitais terão aumento do repasse de verbas. “Deve sair o mais breve possível. São recursos que já estão alocados para isso”, explica.
O novo sistema é composto pelos dez municípios da AMFRI e também por Balneário Camboriú. Assim são sete hospitais que podem fazer parte: Marieta Konder Bornhausen e Pequeno Anjo, em Itajaí, Ruth Cardoso e Santa Inês, em Balneário Camboriú, e os hospitais de Itapema, Navegantes e Camboriú. A portaria que criou o modelo utilizando redes é de 2011, mas só agora Santa Catarina começou a discutir a implantação delas.