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A Secretaria da Saúde e Saneamento de Balneário Camboriú, através do Departamento de Vigilância Epidemiológica alerta que não existe a possibilidade de epidemia na cidade. Por isso, apenas as pessoas que viajarão para áreas de risco devem se vacinar.

De acordo com a responsável pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica, a enfermeira epidemiologista Andréa Bittencourt, apenas os viajantes internacionais, pessoas que fazem ecoturismo e quem irá se deslocar para áreas de riscos deve se vacinar. “Quem foi vacinado contra a febre amarela há mais de 10 anos deve se vacinar novamente”, acrescenta.

“Hoje, o vírus da febre amarela circula apenas nas áreas de matas, causando a febre amarela silvestre, transmitido pelo mosquito especifico da mata. Para uma ação preventiva, o Ministério da Saúde pede para a população que irá se deslocar para  as áreas de risco se vacinar”, explica Andréa.

Todas as pessoas que viajarem para os municípios de Santa Catarina abaixo citados e/ou forem para áreas rurais, ecoturismo, deverão receber a vacina contra a febre amarela 10 dias antes da viajem.  As pessoas que estão em Balneário Camboriú e precisam se vacinar devem ir até o Posto de Saúde Central – localizado na Rua 1500, nº 1100, Centro, das 7h às 19h.

Relação dos municípios de Santa Catarina:

A Doença

A febre amarela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus amarílico, que ataca o fígado e outros órgãos, podendo levar à morte. A transmissão ocorre, principalmente, em regiões de matas. No passado, também havia a ocorrência da febre amarela urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente esses primatas. Esses mosquitos vivem também nas vegetações à beira dos rios e picam o homem quando ele entra na mata. Caso o indivíduo não esteja vacinado, ele corre o risco de contrair a doença.

A maior incidência da doença acontece nos meses de dezembro a maio, período das chuvas. Nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor e, por coincidir com a época de férias, muitos ecoturistas não vacinados se deslocam para regiões de risco. As atividades agrícolas realizadas no período também podem levar um número maior de pessoas às áreas com risco de transmissão. 

Sintomas da doença: febre alta, pulso lento em relação à temperatura (Sinal de faget), calafrios, cefaléia intensa, mialgia (dores no corpo), prostração (indisposição), naúseas, vômitos – durante três dias, após os quais se observa a remissão da febre e melhora dos sintomas podendo variar de horas ou no máximo dois dias, evoluindo para cura ou para a forma grave (período de intoxicação), caracterizado pelo aumento da febre, diarréia e reaparecimento de vômitos com aspecto de borra de café, insuficiência hepática e renal.

Fonte: Site Ministério da Saúde – www.saude.gov.br.   

Mirian Coelho

Jornalista – SC/02824-JP

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