Pesquisa de preços realizada pelo Procon detectou variação de até 100% nos preços de pescados em Itajaí. Os fiscais do Procon percorreram quarenta e dois pontos de vendas, localizados nos Mercados Públicos do Centro, Cidade Nova e São Vicente. Também foram visitados cinco supermercados. No total quinze espécies entre peixes e frutos do mar foram pesquisadas.
O congrio foi o produto que apresentou a maior variação de preços. O peixe foi encontrado mais caro nos mercados públicos do centro e dos bairros, sendo que a diferença entre o menor e o maior preço foi de 100%. O produto foi encontrado sendo vendido de R$ 20,00 a R$ 10,00.
Bastante consumido na Semana Santa, o bacalhau só foi pesquisado nos supermercados e teve variação de quase 70% quando no ano anterior variou apenas 23,68%. O preço médio do peixe ficou em R$ 27,95, portanto mais barato que no ano anterior quando foi vendido por R$ 32,87 o quilo.
O camarão foi encontrado nos mercados públicos, sendo comercializado em média entre R$ 12,00 e R$ 18,00 o quilo. Já nos supermercados o fruto do mar apresentou variação de 73% nos supermercados e preço médio de R$ 7,31, porém para apenas 500 gramas.
Para quem quer consumir peixe e economizar a dica é o Charuto (Sardinha) vendido em média à R$3,50 não passando de R$ 4,00 o quilo.
O Procurador Chefe do PROCON esclarece que as diferenças de preço encontradas podem estar relacionadas à qualidade do produto ou sua marca. Outro fator que pode influenciar nos preços é o fato de o produto ser processado ou não. Também vale ressaltar que foram considerados somente os preços dos produtos que cada local de comercialização tinha no momento da pesquisa, devido a isto se observa a falta de muitos produtos em vários estabelecimentos.
Dicas para a hora de comprar o peixe:
– Manipulador uniformizado de branco, com cabelos protegidos por touca, sem adornos, barba ou bigode;
– Verificar se o manipulador lava as mãos com água e sabonete cada vez que manipula os pescados, entre a manipulação de pescados diferentes (um sujo e um limpo ou um peixe e um camarão por exemplo);
– O local de venda é limpo, sem objetos pessoais, sem mau cheiro;
– Os pescados estão acondicionados sob refrigeração, ou totalmente imersos em gelo mineral;
– Quem manipula o pescado não deve manipular dinheiro;
– O pescado deve ser acondicionado em embalagem plástica branca ou transparente e limpa, de primeiro uso (não deve-se usar sacolas de mercado ou jornal diretamente em contato com o produto);
– Em caso de produtos embalados e congelados deve-se observar o selo do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), SIE (Serviço de Inspeção Estadual) ou SIF (Serviço de Inspeção Federal);
– Aparência geral do produto, se a cor e o cheiro são característicos, não existe muita formação de gelo, embalagem intacta e limpa, com identificação do fabricante, data de manipulação e vencimento.
– Ao comprar levar rapidamente para casa e acondicionar em embalagem com tampa na geladeira ou freezer, preferencialmente já limpo;
– Se descongelar o produto não voltar a congelar, o descongelamento deve ser feito na geladeira;
– No caso de produtos salgados como o bacalhau, a dessalga deve obrigatoriamente ser feita em geladeira.
A lista completa da pesquisa pode ser encontrada no link abaixo ou no PROCON.