Na semana de 17 à 21 de maio, o Município de Itapema promove visita às salas de aula para orientações e distribuição de material informativo sobre violência e abuso sexual, aos alunos e professores de 5ª a 8ª séries e ensino médio, das escolas Públicas Municipais e Estaduais. Nesta mobilização serão atingidos aproximadamente 4.000 estudantes.
Esta atividade é possível devido a uma parceria entre a Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, Diretoria de Proteção Social Especial/ CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social , Secretaria Municipal de Educação e Conselho Tutelar.
Algumas dicas para proteção de crianças e adolescentes e o desenvolvimento de um processo de socialização e educação com direitos e respeito. O que é violência sexual?
É uma violação dos direitos sexuais, porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade cronológica, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social.
A violência sexual pode ocorrer de duas formas – abuso sexual e exploração sexual
A violência sexual, abuso ou exploração, pode ocorrer no ambiente intrafamiliar, quando há relação de parentesco entre vítima e agressor e extrafamiliar, quando não há uma relação de convivência familiar entre agressor e vítima.
Abuso sexual
É a utilização do corpo de uma criança ou adolescente, por um adulto ou adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual.
Exploração sexual
A exploração sexual caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes com a intenção do lucro ou troca, seja financeiro ou de qualquer outra espécie. A exploração sexual ocorre de quatro formas: em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico e turismo sexual.
Como estabelecer um diálogo e respeitar nossas crianças
Leve em conta as características da criança como: sua idade, sua capacidade, a informação que dispõe os traços de sua personalidade, do que ela gosta e do que não gosta.
Empatia
Coloque-se no lugar da criança para entender o que está sentindo e porque age desta maneira
Comunicação eficaz
Fale de maneira direta para a criança o que se deseja e o que está incomodando. Não rotule, não coloque apelidos na criança. Procure a maior clareza na comunicação para explicar o que há de inadequado em sua conduta. Assuma o que está sentindo. Escute com interesse as razões e os argumentos da criança.
Negociação para solucionar os conflitos
Procure identificar onde estão os problemas. Leve em conta o ponto de vista da criança. Esteja aberto (a) para ceder e ser flexível, buscando efetivamente se chegar a acordos adequados e justos à situação.
Relações igualitárias
Considere que não há privilégios, tratos ou normas especiais por ser pai, mãe ou educador. Jamais utilize argumentos humilhantes como: "eu pago suas contas, seu irmão não dava trabalho" etc.
Como denunciar – (não é necessário se identificar) Disque Denúncias Nacional – 100
Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS)
3368-2400 /9186-9860
Conselho Tutelar – 3368-1982 / 9937-2278