Aos
seis meses de idade, e como toda criança com síndrome de down, a pequena Ana
Clara tinha dificuldades em se mexer. A deficiência limitava muito dos seus
movimentos, devido à fraqueza muscular. Os pais da Ana Clara decidiram que
mesmo com a síndrome, a filha não poderia deixar de ter contato com outros
coleguinhas e ter uma rotina como qualquer outra criança da sua idade e, por
isso, decidiram matricular Ana na Rede Municipal de Ensino e também, nas
atividades clínicas do contraturno escolar, oferecidas no Centro Municipal de
Educação Alternativa de Itajaí (Cemespi).
Devido
à sídrome, se fez necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta e de um
fonoaudiólogo para que ela conquistasse o que outras crianças iriam aprender
naturalmente: sentar, engatinhar, dar os primeiros passinhos e também se
encantar com os sons da sua voz. A pequena Ana Clara é uma das 287 crianças
atendidas no Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí (Cemespi),
unidade gerenciada pela Secretaria Municipal de Educação. Com quase 15 anos de
existência, o Cemespi oferece atendimento educacional especializado no
contraturno escolar aos alunos da Rede Municipal que apresentam alguma
deficiência, como surdez, cegueira ou alguma síndrome, ou ainda, dificuldades
de aprendizagem.
Uma
equipe de 60 multiprofissionais, entre psicopedagogos, pedagogos, psicólogos,
fonoaudiólogos, agentes em educação especial, assistentes sociais, intérpretes,
bilíngues, fisioterapeutas, instrutores de libras e profissional especializado
em produção e adaptação de materiais são os responsáveis pelos atendimentos
diários aos estudantes.
Para
a Diretora do Centro Municipal de Educação, o tratamento precoce é determinante
para o desenvolvimento das pessoas com deficiência. “O atendimento oferecido no
Cemespi tem o objetivo de contribuir no desenvolvimento dos alunos e por isso,
quanto mais cedo o estímulo começar, mais rápido os resultados serão
alcançados”.
Hoje,
Ana Clara está com cinco anos e frequenta a pré-escola da Rede Municipal. “O
atendimento especializado à nossa filha, foi um fator que ajudou-nos em toda a
nossa trajetória de sucesso com a Ana; pois além de os priofissionais nos
orientarem com atividades em casa, eles também orientam os professores, que têm
bastante contato com nossos filhos”, ressalta o pai, Júnior França.
Texto: Secretaria de Comunicação Social de Itajaí