O Departamento de Cultura da Secretaria
Municipal de Educação de Penha finalizou nesta sexta-feira, 27 de setembro, o
levantamento de entrevistas e mapeamento de pontos turísticos e belezas
naturais que compõem o patrimônio material e imaterial de Penha. O trabalho,
desenvolvido pela servidora contratada Bruna Cristina Alves, foi executado no
último mês visando atender à elaboração do Plano Municipal de Cultura (PMC),
uma iniciativa da Prefeitura de Penha junto à Escola de Gestão Municipal
(EGEM), contratada pela Associação de Municípios da Microrregião da Foz do Rio
Itajaí-açu.
Segundo a diretora de Cultura de Penha,
Aparecida Correia, a Cida, esse diagnóstico levantou um total de 40
personalidades ligadas à cultura local, e também mapeou 50 pontos turísticos ou
culturais do Município. O trabalho será apresentado em mais uma etapa do fórum
organizado pela EGEM no Município, no próximo mês de outubro, em data e local a
serem definidos. O diagnóstico também será avaliado pelo prefeito Evandro
Eredes dos Navegantes (PSDB) e pelo secretário de Educação de Penha, professor
Misael Cordeiro.
De acordo com Bruna, ela mapeou potenciais
da cultura de Penha mais contemporâneos, como a maricultura – a cidade é uma
das maiores produtoras de marisco de cultivo do País – e também o campus da
Univali local, apontado como ponto gerador de conhecimento – mas também
patrimônios históricos, como a Capela de São João Batista, considerada “marco
zero” de Penha, em Armação do Itapocorói.
A entrevistadora, para desenvolver o
trabalho conversou ou mapeou lideranças do setor cultural, turístico e de
comunicação, como o hoteleiro e pesquisador Renato Amorim, o jornalista e
pesquisador Vilmar Carneiro, o romancista Claudio Bersi de Souza, o folião do
Divino Espírito Santo Beto Leite, o cartorário Udo Figueredo, entre outros.
Bruna ainda relacionou imagens sacras
antigas do Município, como a de São Sebastião, a tradição do boi-de-mamão e do
cortejo do mastro de São Sebastião, a festa e folia do Divino Espírito Santo, e
descobriu a existência de pontos importantes da história da cidade pouco
explorados, como as ruínas existentes em área aos fundos da Capela de São João
Batista, em Armação do Itapocorói (espaços pertencentes à antiga armação
baleeira, setor destinado ao derretimento do óleo da baleia usado em
construções e iluminação pública) e também o Farol Ponta do Varrido, na Praia
Vermelha, criado nos anos 70 e em funcionamento até hoje.
Os formulários do novo diagnóstico foram
desenvolvidos pela EGEM, e Bruna já os repassou a Cida e Misael. Esse trabalho,
segundo informa o prefeito Evandro, apontará toda a estrutura e potencial
cultural de Penha, focando áreas como arqueologia, turismo e patrimônio, entre
outros.
Segundo a equipe técnica da EGEM, a
intenção é detalhar ao máximo os assuntos pertinentes à Cultura local. O Plano
de Cultura possibilitará futuros convênios com o Governo Federal para levantar
recursos para projetos locais. A primeira etapa do fórum ocorreu em Penha dia
28 de agosto, com a presença de 80 participantes e também de técnicos da EGEM.
Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Penha