As irmãs atletas, Thainan Schopchaki e Thawanna Schopchaki, de Itajaí, conquistaram ouro na final do kata indvidual feminino do Mundial Escolar de Karate – GYMANASIADE. A competição está sendo disputada em Brasília, e a modalidade de karate encerrou no fim de semana. Com o resultado, a Seleção Brasileira garantiu o título de Campeã Geral.
O mundial de karate ocorre a cada quatro anos. Por isso, a oportunidade era única para Thainan e Thawanna, pois daqui quatro anos as irmãs não terão mais idade para participar. “E chegar à final entre duas irmãs num evento mundial é grandioso” comemora o técnico de Itajaí e da Seleção Brasileira, Eurico Schopchaki.
“Era grande a responsabilidade. Tínhamos que dar o máximo em todas as disputas inclusive na final, apresentar o melhor nível possível independente do ouro ou prata. Estamos muito felizes, pois deixamos nossa marca em família no maior evento do mundo nível escolar”, contou Thainan.
“Alguns dias atrás estávamos nos recuperando de lesões tanto eu quanto minha irmã, nem sabíamos direito como seria esta semana, mas foi abençoada, a recuperação foi grandiosa dia a dia, agrademos a Deus e a todos os profissionais na área da saúde que contribuíram para a nossa recuperação, bem como as pessoas que acreditaram em nosso trabalho, que lutaram de alguma forma para que tivéssemos aqui, ajudando o Brasil a conquistar o título de campeão geral na modalidade” comemorou Thawanna.
Para o técnico e pai das atletas, a emoção foi em dose dupla “Acreditamos desde o início que seria um grande evento. Quando as duas chegaram à final, e a imprensa perguntava a elas qual seria o resultado, a atleta Thawanna afirmava que seria ouro. Quando as duas chegaram à final realmente o sonho se concretizou, o ouro estava garantido, não sabíamos qual das duas venceria, pois o nível técnico, bem como ritmo de competição está muito próximo. Eu enquanto técnico encaminhei as duas até onde foi me permitido incentivando até o último momento antes da final para que cada uma desse o seu máximo, deixei a escolha do kata por conta delas, tanto eu quanto elas sabíamos que o ouro estava dividido, mas percebíamos na concentração delas que era realmente em dar o seu máximo, deixar a marca do karate itajaiense, catarinense e brasileiro na história da GYMANASIADE” contou Eurico.
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