A Secretaria de Pesca de Porto Belo anuncia que está liberada a retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões do Araçá, Perequê e da Ilha João da Cunha. Exames laboratoriais comprovaram que os cultivos de moluscos bivalves estão livres da toxina diarreica (DSP).
As colheitas para os exames foram realizadas em 11 de outubro e 16 de outubro nas três localidades de cultivo de Porto Belo e apresentaram resultado negativo para a presença da toxina DSP.
Segundo a nota técnica da Gedsa, nº 21/2014 de 16 de outubro, não existe atualmente localidades interditadas em Santa Catarina devido a ocorrência da ficotoxina DSP. Porém, o monitoramento das áreas de produção de moluscos bivaldes continuará sendo realizado com o objetivo de preservar a saúde pública e a malacocultura catarinense.
O Secretário de Pesca de Porto Belo, Fernando Amadeu Raulino, explica que desde o dia 22 de agosto a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina vêm monitorando e interditando localidades contaminadas pela toxina. “Agora, finalmente Porto Belo e todo o estado está livre da toxina”, comemora.
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas, chamada de Dinophysis e quando acumulada por organismos filtradores como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. Umas das explicações para o fenômeno são as condições favoráveis para a proliferação dessas algas, como a maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.
Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Porto Belo