A proposta do InovAmfri, que pretende instalar um parque de fomento e atração de novos investimentos tecnológicos para a região, não ficou apenas na apresentação do projeto. Na sexta-feira (15), representantes de três empresas que vão dar o passo inicial da ideia estiveram no local onde será instalado o empreendimento, o antigo parque industrial de Itajaí, no bairro Itaipava.
De acordo com o João Luiz Demantova, representante da AMFRI e gerente executivo do projeto, a intenção é que as obras comecem em 15 dias. Além de representantes catarinenses das empresas Acquaplan e Recepeti, também estiveram presentes diretores e técnicos da Jurong Consultoria, de Cingapura.
A empresa estrangeira vai fazer o plano diretor do Centro de Inovação, a Acquaplan o estudo e o relatório do impacto ambiental (EIA/Rima) da área e a Recepeti o estudo de ocupação da área, informa João Luiz Demantova.
AMFRI entregou ordens de serviço para implantação
A implantação do Distrito de Inovação da Região de Itajaí teve um passo importante ontem, com a entrega de ordens de serviço para as empresas que executarão um conjunto de ações dentro do projeto InovAMFRI. A Associação dos Municípios da Foz do Itajaí (AMFRI) reuniu o Conselho Consultivo do projeto, na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), para apresentar as empresas que estão sendo contratadas e detalhar as tarefas que serão realizadas a partir de agora.
O InovAMFRI é uma proposta ambiciosa, extensa e profunda, que pretende trazer, para a região, uma nova maneira de atrair investimentos e conduzir o planejamento intermunicipal. O Conselho Consultivo, que realizou ontem sua primeira reunião, é formado por 23 pessoas, das quais 19 representam 14 entidades e quatro representam a sociedade civil. E é presidido pelo ex-deputado Paulo Bornhausen, que foi Secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do governo Raimundo Colombo.
O projeto iniciou em abril do ano passado com o trabalho de definição das ações, viabilização dos recursos e preparação do processo de seleção das empresas parceiras. Para viabilizar o projeto o governo do estado participará com R$ 8 milhões, que já começaram a ser repassados via Agência de Desenvolvimento regional. A AMFRI contribuirá com R$ 800 mil. A reunião realizada ontem marca o início do período de 12 a 18 meses, que as contratadas terão para apresentar os estudos e tarefas solicitados.
* Informações do Jornal Diarinho (publicadas em 14 e 15 de abril de 2016)