Cinquenta pessoas participaram da oficina promovida pelo Ministério da Cultura (MinC) na tarde desta terça-feira (3), no auditório da AMFRI, em Itajaí.O principal objetivo da capacitação foi incentivar grupos, coletivos e entidades culturais que desenvolvam ou articulem atividades culturais em suas comunidades há pelo menos um ano, a se autodeclarar como Pontos ou Pontão de Cultura, participando deste modo da Rede Cultura Viva.
A técnica de nível superior da Representação Regional de Santa Catarina (em estruturação) do Ministério da Cultura, Gabriela Massotti, conduziu a oficina. Inicialmente foi apresentada a Lei Cultura Viva, e em seguida os instrumentos e facilidades criados juntos e em razão desta lei. Para facilitar o cadastro na plataforma online www.culturaviva.gov.br/rede, a representante do MinC mostrou o passo a passo de como se cadastrar, enfatizando como preencher os campos e opções.
“Esta declaração traz benefícios aos coletivos como o reconhecimento e certificação pelo MinC por meio dos instrumentos da Política Nacional de Cultura Viva”, enfatiza Gabriela. O reconhecimento do MinC, através da declaração realizadas pelos próprios grupos culturais, garante ainda uma chancela institucional aos coletivos que pode ser importante para obtenção de apoios e parcerias, assim como a articulação com outros Pontos que integram a Rede.
Além da prática e explicações, os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer suas dúvidas sobre este processo. Susan Corrêa, secretária de turismo e cultura de Balneário Piçarras, constata que a capacitação foi uma ótima oportunidade para aprender sobre este novo recurso. “Com certeza foi uma boa oficina e agora esperamos que os que participaram criem seus pontos de cultura e ainda estimulem outros grupos a criarem os seus também”.
Autodeclaração: A certificação como Ponto de Cultura, por meio da Rede Cultura Viva, é um processo seletivo simplificado, aberto permanentemente. As propostas de certificação enviadas por meio da plataforma são analisadas por uma comissão composta por membros do poder público e da sociedade civil. A análise é realizada com base em critérios, alinhados às diretrizes da Política Nacional de Cultura Viva.