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Prefeitos iniciam frente contra o analfabetismo de jovens e adultos na região

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Aconteceu na última sexta-feira, dia 29 de julho, a assembleia geral de Prefeitos da AMFRI, realizada na sede da associação. A reunião teve com destaque a apresentação de dados do Fórum Regional de Educação de Jovens e Adultos dos Municípios da Foz do Rio Itajaí. Os prefeitos demostraram sua preocupação sobre os índices e se prontificaram em auxiliar para melhorá-los.

A consultora em educação da AMFRI, Gilmara da Silva mostrou parte do relatório do Fórum – FREJAMFRI. Nos dez municípios da região há atualmente quase 7 mil alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo dados de 2015 do Ministério do Trabalho e Emprego, 816 trabalhadores formais são analfabetos, 16.077 possuem apenas o ensino fundamental incompleto e 14.707 o ensino médio incompleto nos municípios da AMFRI.

Após a apresentação dos dados oPresidente da AMFRI e Prefeito de Navegantes, Roberto Carlos de Souza enfatizou sua preocupação. “Uma das dificuldades da região é a grande movimentação de pessoas que vem, ficam por um tempo e voltam para suas regiões, diante desse contexto, precisamos fazer o melhor encaminhamento para que o território elabore políticas educacionais que venham atender plenamente o público alvo dessa faixa etária”.

Todos os prefeitos manifestaram apreensão sobre os índices e se comprometeram a auxiliar no que for necessário para elevar o número de trabalhadores com educação básica completa na região. Como primeira ação, solicitaram que os Secretários de Educação sejam informados para que possam iniciar o que chamaram de “frente contra o analfabetismo entre os jovens e adultos”.

Gilmara também alertou a respeito de instituições que estão vendendo na região diplomas que não são reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação). “É preciso ter cuidado, pois no ensino regular da EJA são necessárias atividades presenciais com o cumprimento mínimo de  carga horária estabelecida em legislação específica em vigor no país e essas instituições estão oferecendo a educação básica completa em poucos meses, aplicando uma prova e disponibilizando os diplomas irregularmente”. A consultora ainda repassou informações sobre prazos e repasses de verbas referentes ao PAR (Plano de Ações Articuladas do MEC).