A abertura do 13º Congresso Catarinense de Secretários de Finanças, Contadores Públicos e Controladores Internos Municipais aconteceu na última nesta terça-feira, 20, em Florianópolis. O evento foi marcado por falas sobre a importância do trabalho dos profissionais para uma boa gestão. “Estão aqui reunidas três áreas estratégicas para o desenvolvimento dos municípios. Se a contadoria, a secretaria de fazenda e o controle interno não funcionarem a prefeitura vai à bancarrota”, destacou a prefeita de Bombinhas e Presidente da AMFRI, Ana Paula da Silva, que falou em nome da presidente da FECAM, Adeliana Dal Pont.
Em seu pronunciamento de boas-vindas aos mais de 400 participantes do evento, Paulinha, como é conhecida, destacou o caráter estratégico das áreas. “Sem um bom sistema de controle interno o município não tem certidão, naturalmente não tem recursos do Estado e da União. Sem um bom sistema fazendário não arrecadamos bem e não conseguimos ter sanidade para pagar as contas. Da mesma forma, os contadores. O orçamento é a base da nossa gestão. É fundamental que tenhamos esse tripé bem forte e com condições de desenvolver um bom trabalho na administração”, ressaltou.
O presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC/SC), Marcelo Seemann, falou sobre a necessidade de união dos três setores. “Controle interno, secretaria de finanças e contabilidade tem que estar unidos. Nós mudamos nosso país pelos controles”, enfatizou. Ele aproveitou o evento para anunciar que o próximo Congresso Brasileiro de Contabilidade em 2020 será em Santa Catarina, em Balneário Camboriú.
13º Congresso Catarinense de Secretários de Finanças, Contadores Públicos e Controladores Internos Municipais – Consolidado como um dos principais eventos da área financeira, contábil e de controle interno do estado, o encontro promovido pela Federação Catarinense de Municípios – FECAM, acontece até quinta-feira, 22, no Oceania Park Hotel & Convention Center, nos Ingleses.
Na programação, destaque para palestras sobre a nova lei de finanças públicas; as dificuldades de modernização do sistema e-Sfinge; o controle interno e a governança em tempos de crise; a auditoria nos trabalhos do controle interno; a avaliação dos 10 anos do processo de convergência no setor público; o parcelamento de débitos dos entes estatais perante a Fazenda Nacional e o que o município precisa fazer para atender a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/ 2013).