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Foz do Rio Itajaí ganha Atlas Ambiental com 300 páginas e Detalhes do Principal Complexo Portuário de Santa Catarina

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As características e diversidades culturais, sociais, ambientais e econômicas da foz do rio Itajaí-Açu, uma das mais importantes regiões para o desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, acabam de ganhar detalhes inéditos no novo “Atlas Ambiental da Foz do Rio Itajaí-Açu”. Construída com apoio do Governo do Estado de Santa Catarina e da Fundação de Meio Ambiente – FATMA, por meio de compensação ambiental, a publicação será apresentada oficialmente no dia 18 de agosto de 2017, às 10h30, na Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí – AMFRI.

“Além de ser um belo material, o Atlas traz dados técnicos que podem embasar estudos de novos empreendimentos, sendo de grande importância para a região e também para o Estado”, explica o presidente da FATMA, Alexandre Waltrick Rates.

O “Atlas Ambiental da Foz do Rio Itajaí-Açu” é resultado da reunião de documentos históricos das cidades de Itajaí e Navegantes, e de estudos recentes de aspectos socioambientais e econômicos das duas cidades, desenvolvidos em mais de dez anos e para diversos projetos, pelas empresas do Grupo ACQUAPLAN, de Balneário Camboriú. Pesquisadores e colaboradores de universidades, institutos de pesquisa e órgãos públicos também assinam os textos, dispostos em mais de 300 páginas e com densa informação técnico-científica dinamicamente ilustradas por fotos, mapas e infográficos.

Seu conteúdo está distribuído em três grandes capítulos que destacam, respectivamente, aspectos físicos e naturais, aspectos socioeconômicos e qualidade e gestão ambiental. A publicação é introduzida por um histórico de ocupação e colonização da região e concluída por imagens históricas da foz do rio Itajaí-Açu, cedidas gentilmente pelas fundações culturais e arquivos históricos de Itajaí e Navegantes.

“Os colaboradores do Atlas debruçaram-se sobre documentos históricos para detalhar como a foz do rio Itajaí-Açu transformou-se neste importante polo portuário brasileiro”, explica o coordenador editorial do Atlas, oceanógrafo Fernando Luiz Diehl.

Informações inéditas

Desde as primeiras referências da atividade portuária na foz do rio Itajaí, em 1816, e todos os passos para os processos de implementação dos portos de Itajaí e Navegantes, além de todas as operações de dragagens realizadas no canal de acesso entre 1958 e 2017, estão detalhadas para acesso público pela primeira vez no novo “Atlas Ambiental da Foz do Rio Itajaí-Açu”.

O histórico de dragagem do Saco da Fazenda e o futuro da foz com dados sobre as obras recentes da nova bacia de evolução também compõem o capítulo ”Setor Portuário”, que apresenta um panorama completo e importante para conhecimento de toda uma geração de itajaienses e navegantinos direta ou indiretamente ligados à economia portuária há mais de 100 anos.

“Buscamos informações detalhadas das dragagens realizadas desde 1958, e agora tornamos pública a informação de que um volume de mais de 62 milhões de metros cúbicos de sedimentos já foi dragado do canal de acesso ao Complexo Portuário até este ano de 2017”, ressalta o coordenador editorial Fernando Diehl.

Informações sobre o farto patrimônio biológico da foz dão consistência ao Atlas, com dados atualizados que vão desde as características da Mata Atlântica remanescente na região à grande diversidade da vida marinha e estuarina além de questões relacionadas aos riscos ambientais e seu histórico de desastres naturais.

Imagens trazem à tona memórias importantes do desenvolvimento da foz do principal rio catarinense, lembrando o tradicional ciclo econômico da madeira, e os mais recentes dados dos ciclos da pesca e da construção naval portuária, apontam os rumos para o futuro.

Dados apresentados com o ineditismo, que deixam um legado de informação para as futuras gerações.