O foco da assembleia de prefeitos realizada na manhã desta sexta-feira (7/12) foram às discussões sobre o remanejamento dos hospitais, cirurgias e filas de espera da região. A Comissão Intergestora Regional (CIR-Itajaí) fez a apresentação a pedido da solicitação dos prefeitos feita na assembleia de novembro. O objetivo foi mostrar a necessidade de incentivo hospitalar e que é preciso mudar a formula de cálculo que o Ministério da Saúde utiliza.
Juliana Wust, coordenadora da CIR e secretária de saúde de Luiz Alves, destacou que “a apresentação foi muito valida porque conseguimos passar a ideia de que a gente precisa de incentivo hospitalar, e que é necessário mudar a formula de cálculo que o Ministério da Saúde hoje tem junto aos Estados e Municípios, que é primeiro produz para depois receber, a ideia é a gente receber o incentivo hospitalar para poder produzir porque desse jeito conseguimos sair da mesmice e evoluir”.
Ela ainda explicou que a CIR solicitou aos prefeitos e gestores que tentem possibilitar incentivos nas mais diversas áreas da saúde e também a vocacionalização dos hospitais de pequeno porte, o que significa que cada hospital ficará responsável por uma especialidade especifica. Atualmente todos os hospitais da região tentam atender todas as especialidades. Com essa nova estruturação será possível direcionar os hospitais para que dentro da região tenha pelo menos um ponto de cada serviço implantado e que ele seja referência.
O Deputado Estadual eleito Onir Mocellin que acompanhou todo o encontro solicitou que as propostas apresentadas sejam colocadas no papel formalmente para que possam levar ao Governo do Estado para que lá olhem com atenção especial a região. Ele ainda acrescentou que é perceptível que a região da AMFRI está desassistida em relação à saúde no estado, principalmente pela demanda reprimida de cirurgias, que se sentiu a falta de representantes políticos da região nos últimos anos e que esperam reverter essa situação.
“Nós precisamos fazer uma melhor gestão nos recursos da saúde, porque sabemos que há recurso, mas muitas vezes eles se perdem no meio do caminho e para quem precisa lá na ponta acaba faltando, então tivemos um diagnóstico geral das secretarias de saúde de toda AMFRI e vamos ter que pelo menos trabalhar e ter boa vontade para buscar soluções para esse nosso problema”, completou Mocellin.