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Colegiado de Saneamento Básico conhece estrutura da CONASA

Nesta quarta-feira (27), o Colegiado de Saneamento Básico da AMFRI (COLESAN) realizou visita técnica à Conasa Águas de Itapema. O grupo foi recebido pelo Superintendente de Operações Denis Grassi, membro do COLESAN, que fez a apresentação das frentes de atuação da empresa em concessões públicas e dos investimentos realizados nos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em Itapema desde 2004, início da concessão.

O grupo debateu os modelos gestão da coleta e tratamento de esgoto, a alta taxa crescimento populacional na região da AMFRI e os desafios do saneamento para o atendimento dessa demanda, além das taxas para tratamento público de esgoto e da importância da universalização do tratamento para economia, saúde e qualidade ambiental dos municípios.

O Colegiado também conheceu a sala de comando e operações da Conasa Águas de Itapema, que gerencia de forma automatiza os sistemas públicos de tratamento de água e esgoto, dando celeridade às atividades diárias de operação da empresa.

 

Visita Técnica Estação de Tratamento de Esgoto de Itapema

A visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Itapema foi conduzida pela Engenheira Bianca Maria Caroline da Silva e pela Técnica de Segurança, Ketlem Costa Pereira Dornelles, da equipe técnica da CONASA Águas de Itapema.

A ETE entrou em operação em fevereiro de 2007 e recebe todo o esgoto coletado na cidade, cerca de 90% do território municipal, para tratamento completo. O processo inicia pelo tratamento preliminar, o qual conta com gradeamento grosseiro, peneiramento, desarenador e removedor de gordura. Esses processos garantem a retirada de materiais impróprios que chegam à ETE misturados ao esgoto.

O tratamento segue para tanques de equalização onde o fluxo é dividido entre os tratamentos biológicos anaeróbio e aeróbio. Uma parte segue para os reatores UASB que têm a função e capacidade de degradar a matéria orgânica, através de microrganismos anaeróbios que consomem o material poluente presente no esgoto. A outra parte segue para o tratamento aeróbio, denominado como lodos ativados com aeração prolongada. Esse sistema conta com malha hidráulica de distribuição de ar difuso, que provoca o desenvolvimento de uma cultura microbiológica em forma de flocos responsável pelo consumo da matéria orgânica.

O trabalho prossegue com o tratamento físico-químico. Atualmente a planta conta com dois módulos de decantação que promovem a sedimentação de compostos sólidos que passaram pelos processos anteriores. O efluente, livre de poluentes e material sólido, segue para desinfecção antes de ser devolvido ao meio ambiente.

O lodo gerado nos processos segue para o processamento de lodo, composto por adensador e centrífuga, onde a parte sólida é encaminhada para aterro licenciado e a parte líquida retorna para o sistema de tratamento.

 

Texto e fotos: Lyandra Machado Batista – Assessoria de Comunicação da AMFRI

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