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Seminário Regional Oceano Sem Plástico tem programação definida

A região da AMFRI contará com um grande evento que acontece nesta quarta-feira (8), em alusão a Semana Regional do Meio Ambiente. O II Seminário Oceano Sem Plástico acontece no Dia Mundial dos Oceanos e destacará boas práticas, palestras e apresentação de casos de sucesso, além da visita gratuita ao museu, seguindo a temática promovida pelas Nações Unidas neste ano: Revitalização: Ação Coletiva pelo Oceano. O evento acontecerá no auditório do Museu Oceanográfico Univali, em Balneário Piçarras, das 08h30 às 17h30.

As inscrições já estão abertas no site da Associação de Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (AMFRI) e poderão ser realizadas gratuitamente através do link: https://bit.ly/3xkUtLb. O prazo para inscrições é 07 de junho e o evento é limitado para 150 pessoas.

De acordo com o Presidente do Colegiado de Meio Ambiente e Presidente da Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (FAMAB), Flávio Steigleder, o seminário é uma oportunidade para trazer o tema à tona na região.

“O seminário é uma excelente oportunidade para que os municípios possam aprofundar as discussões sobre a poluição dos nossos oceanos. São inúmeros os desafios que ainda temos em relação a esse tema, então nada melhor do que estudar, planejar e buscar soluções estratégicas em âmbito regional”, destaca.

 

Programação Completa

08h30 às 09h – Recebimento e credenciamento dos participantes

09h00 às 09h30 – Solenidade de Abertura

09h30 às 10h00 – O histórico do Museu Oceanográfico Univali com a problemática do plástico no oceano – Bibiana da Conceição Lessa, Curadora Adjunta do Museu Oceanográfico Univali (MOVI)

10h00 às 10h30 – Intervalo para coffee break

10h30 às 11h15 – Palestra Impactos do Microplásticos no ambiente marinho com Professora Doutora Camila Burigo Marin da Univali

11h15 às 11h30 – Entrega do Certificado do Amigo do Meio Ambiente do Instituto do Meio Ambiente de Balneário Piçarras – IMP

11h30 às 12h00 – Palestra Impactos do nosso lixo sobre os animais marinho com aVeterinária Patologista Tiffany Emmerich

12h00 às 13h30 – Intervalo para almoço

13h30 às 14h15 – Certificação Bandeira Azul como instrumento no combate ao lixo marinho – Leana Bernadi, Coordenadora Nacional do Programa Bandeira Azul e Diretora Técnica do Instituto Ambientes em Redes; e apresentação das ações do Bandeira Azul dos municípios de Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Bombinhas e Penha.

14h15 às 14h45 – Intervalo para coffee break

14h45 as 15h15 – Apresentação Campanha Mares Limpos AMFRI e construção dos Planos Municipais de Combate ao lixo nos rios e mares – Engenheiro Ambiental da AMFRI, Leandro Freitas

15h15 – 17h30 – Apresentação das ações dos municípios da AMFRI em relação ao combate ao lixo no mar

17h30 – Encerramento

 

O plástico como problema ambiental

Uma redução drástica do plástico desnecessário, evitável e problemático é crucial para enfrentar a crise global de poluição, de acordo com uma análise abrangente divulgada em 2021 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Acelerar a transição para energias renováveis, eliminar subsídios e adotar abordagens circulares ajudará a reduzir os resíduos plásticos na escala necessária, de acordo com o relatório Da Poluição à Solução: Uma Análise Global sobre Lixo Marinho e Poluição Plástica (From Pollution to Solution: A Global Assessment of Marine Litter and Plastic Pollution).

O relatório mostra que a poluição plástica é uma ameaça crescente em todos os ecossistemas, de onde a poluição se origina até o mar. O estudo destaca que a poluição plástica nos ecossistemas aquáticos cresceu consideravelmente nos últimos anos e deve dobrar até 2030, com consequências terríveis para a saúde, a economia, a biodiversidade e o clima.

O relatório pede a redução imediata dos plásticos, incentiva a transformação de toda a cadeia de valor envolvida e indica que há necessidade de reforçar os investimentos em sistemas de monitoramento muito mais abrangentes e eficazes para identificar a origem, escala e destino do plástico, bem como o desenvolvimento de uma estrutura de risco, que atualmente não existe globalmente.

O estudo conclui que é necessária uma mudança para abordagens circulares, incluindo práticas de consumo e produção sustentáveis, o desenvolvimento e adoção rápida de alternativas pelas empresas, e uma maior conscientização do consumidor para encorajar escolhas mais responsáveis.

Confira o relatório completo: https://bit.ly/38XZpMY

 

Texto: Lyandra Machado Batista – Assessoria de Comunicação

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